quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

ENTENDA O JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA




Jubileu Extraordinário
da Misericórdia

8/12/2015 – 20/11/2016

Forania  Imaculada  Conceição
Diocese de São João da Boa Vista



Jubileu Extraordinário da Misericórdia

Diz o Papa Francisco:
Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos que creem.

“Misericordiosos como o Pai” é, pois, o lema do Ano Santo. É um programa de vida tão empenhativo como rico de alegria e paz.

Abertura: 8 de Dezembro de 2015, na festa da Imaculada Conceição, terei a alegria de abrir a Porta Santa. Será então uma Porta da Misericórdia, onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança. Assim, cada Igreja particular estará diretamente envolvida na vivência deste Ano Santo como um momento extraordinário de graça e renovação espiritual. Portanto o Jubileu será celebrado, quer em Roma quer nas Igrejas particulares, como sinal visível da comunhão da Igreja inteira. Escolhi esta data porque é cheia de significado na história recente da Igreja. Com efeito, abrirei a Porta Santa no cinquentenário da conclusão do Concílio Ecumênico Vaticano II. A Igreja sente a necessidade de manter vivo aquele acontecimento. Começava então, para ela, um percurso novo da sua história. Os Padres, reunidos no Concílio, tinham sentido forte, como um verdadeiro sopro do Espírito, a exigência de falar de Deus aos homens do seu tempo de modo mais compreensível. Derrubadas as muralhas que, por demasiado tempo, tinham encerrado a Igreja numa cidadela privilegiada, chegara o tempo de anunciar o Evangelho de maneira nova. Uma nova etapa na evangelização de sempre. Um novo compromisso para todos os cristãos de testemunharem, com mais entusiasmo e convicção, a sua fé. A Igreja sentia a responsabilidade de ser, no mundo, o sinal vivo do amor do Pai. São João XXIII disse: «Nos nossos dias, a Esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia que o da severidade. (…) A Igreja Católica, levantando por meio deste Concílio Ecumênico o facho da verdade religiosa, deseja mostrar-se mãe amorosa de todos, benigna, paciente, cheia de misericórdia e bondade com os filhos dela separados». O Bem-Aventurado Paulo VI disse: «Desejamos notar que a religião do nosso Concílio foi, antes de mais, a caridade. (...) Aquela antiga história do bom samaritano foi exemplo e norma segundo os quais se orientou o nosso Concílio. (…) Rejeitaram-se os erros, como a própria caridade e verdade exigiam, mas os homens, salvaguardado sempre o preceito do respeito e do amor, foram apenas advertidos do erro. Assim se fez, para que, em vez de diagnósticos desalentadores, se dessem remédios cheios de esperança; para que o Concílio falasse ao mundo atual não com presságios funestos mas com mensagens de esperança e palavras de confiança. Não só respeitou, mas também honrou os valores humanos, apoiou todas as suas iniciativas e, depois de os purificar, aprovou todos os seus esforços. (…) Uma outra coisa, julgamos digna de consideração. Toda esta riqueza doutrinal orienta-se apenas a isto: servir o homem, em todas as circunstâncias da sua vida, em todas as suas fraquezas, em todas as suas necessidades»

Encerramento: 20 de Novembro de 2016, Jesus Cristo, Rei do Universo. Confiaremos a vida da Igreja, a humanidade inteira e o universo imenso à Realeza de Cristo, para que derrame a sua misericórdia, como o orvalho da manhã, para a construção duma história fecunda com o compromisso de todos no futuro próximo. Quanto desejo que os anos futuros sejam permeados de misericórdia para ir ao encontro de todas as pessoas levando-lhes a bondade e a ternura de Deus! A todos, crentes e afastados, possa chegar o bálsamo da misericórdia como sinal do Reino de Deus já presente no meio de nós.

Motivações

A arquitrave que suporta a vida da Igreja é a misericórdia. Toda a sua ação pastoral deveria estar envolvida pela ternura com que se dirige aos crentes; no anúncio e testemunho que oferece ao mundo, nada pode ser desprovido de misericórdia. A credibilidade da Igreja passa pela estrada do amor misericordioso e compassivo. A Esposa de Cristo assume o comportamento do Filho de Deus, que vai ao encontro de todos sem excluir ninguém. A sua linguagem e os seus gestos, para penetrarem no coração das pessoas e desafiá-las a encontrar novamente a estrada para regressar ao Pai, devem irradiar misericórdia.
A primeira Verdade da Igreja é o amor de Cristo. E, deste amor que vai até ao perdão e ao dom de si mesmo, a Igreja faz-se serva e mediadora junto dos homens. Por isso, onde a Igreja estiver presente, aí deve ser evidente a misericórdia do Pai. Nas nossas paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde houver cristãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia.

Práticas do Ano Jubilar

- A peregrinação é um sinal peculiar no Ano Santo, enquanto ícone do caminho que cada pessoa realiza na sua existência. Também para chegar à Porta Santa, tanto em Roma como em cada um dos outros lugares, cada pessoa deverá fazer, segundo as próprias forças, uma peregrinação. Esta será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício. Por isso, a peregrinação há-de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos a ser misericordiosos com os outros como o Pai o é conosco.
- Que o povo cristão reflita, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Redescubramos as obras de misericórdia corporal: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos. E não esqueçamos as obras de misericórdia espiritual: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos.
- A Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus. A iniciativa “24 horas para o Senhor”, que será celebrada na sexta-feira e no sábado anteriores ao IV Domingo da Quaresma (4 e 5 de março), deve ser incrementada nas dioceses. 
- Diante da visão duma justiça como mera observância da lei, que julga dividindo as pessoas em justos e pecadores, Jesus procura mostrar o grande dom da misericórdia que busca os pecadores para lhes oferecer o perdão e a salvação. Compreende-se que Jesus, por causa desta sua visão tão libertadora e fonte de renovação, tenha sido rejeitado pelos fariseus e os doutores da lei. Estes, para ser fiéis à lei, limitavam-se a colocar pesos sobre os ombros das pessoas, anulando porém a misericórdia do Pai. O apelo à observância da lei não pode obstaculizar a atenção às necessidades que afetam a dignidade das pessoas. Jesus afirma que, a partir de agora, a regra de vida dos seus discípulos deverá ser aquela que prevê o primado da misericórdia, como ele mesmo dá testemunho partilhando a refeição com os pecadores. Não é a observância da lei que salva, mas a fé em Jesus Cristo, que, pela sua morte e ressurreição, traz a salvação com a misericórdia que justifica. A justiça de Deus torna-se agora a libertação para quantos estão oprimidos pela escravidão do pecado e todas as suas consequências. A justiça de Deus é o seu perdão 
- É concedido a todos os sacerdotes, para o Ano Jubilar, a faculdade de absolver do pecado de aborto a quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado.
- Possa este Ano Jubilar, vivido na misericórdia, favorecer o encontro com o judaísmo e o islamismo e com as outras nobres tradições religiosas; que ele nos torne mais abertos ao diálogo, para melhor nos conhecermos e compreendermos; elimine todas as formas de fechamento e desprezo e expulse todas as formas de violência e discriminação.
- O Jubileu inclui também o referimento à indulgência. Esta, no Ano Santo da Misericórdia, adquire uma relevância particular. O perdão de Deus para os nossos pecados não conhece limites. Na morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus torna evidente este seu amor que chega ao ponto de destruir o pecado dos homens. É possível deixar-se reconciliar com Deus através do mistério pascal e da mediação da Igreja. Por isso, Deus está sempre disponível para o perdão, não Se cansando de o oferecer de maneira sempre nova e inesperada. No entanto todos nós fazemos experiência do pecado. Sabemos que somos chamados à perfeição (cf. Mt 5,48), mas sentimos fortemente o peso do pecado. Ao mesmo tempo que notamos o poder da graça que nos transforma, experimentamos também a força do pecado que nos condiciona. Apesar do perdão, carregamos na nossa vida as contradições que são consequência dos nossos pecados. No sacramento da Reconciliação, Deus perdoa os pecados, que são verdadeiramente apagados; mas o cunho negativo que os pecados deixaram nos nossos comportamentos e pensamentos permanece.
A misericórdia de Deus, porém, é mais forte também do que isso. Ela torna-se indulgência do Pai que, através da Esposa de Cristo, alcança o pecador perdoado e liberta-o de qualquer resíduo das consequências do pecado, habilitando-o a agir com caridade, a crescer no amor em vez de recair no pecado. A indulgência é experimentar a santidade da Igreja que participa em todos os benefícios da redenção de Cristo, para que o perdão se estenda até às últimas consequências aonde chega o amor de Deus. Vivamos intensamente o Jubileu, pedindo ao Pai o perdão dos pecados e a indulgência misericordiosa em toda a sua extensão.

Para obter a indulgência:

·        Para os fiéis em geral:
- realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, aberta em cada Catedral ou nas igrejas estabelecidas pelo Bispo diocesano, e nas quatro Basílicas Papais em Roma, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão.
- celebrar o Sacramento da Reconciliação (Confissão)
- participar da celebração da santa Eucaristia com uma reflexão sobre a misericórdia. Será necessário acompanhar estas celebrações com a profissão de fé e com a oração pelo Papa Francisco e pelas intenções que ele traz no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro.
- Todas as vezes que um fiel viver uma ou mais das obras de misericórdia pessoalmente obterá sem dúvida a indulgência jubilar. Daqui o compromisso a viver de misericórdia para alcançar a graça do perdão completo e exaustivo pela força do amor do Pai que não exclui ninguém. Portanto, tratar-se-á de uma indulgência jubilar plena, fruto do próprio evento que é celebrado e vivido com fé, esperança e caridade.

·        Para os doentes e as pessoas idosas e sós:
- viver a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor que no mistério da sua paixão, morte e ressurreição indica a via mestra para dar sentido à dor e à solidão. Viver com fé e esperança jubilosa este momento de provação.
- receber a comunhão ou participar na santa Missa e na oração comunitária, inclusive através dos vários meios de comunicação (tv, rádio, internet).

·        Para os encarcerados:
- Nas capelas dos cárceres poderão obter a indulgência, e todas as vezes que passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que este gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa.
·        a indulgência jubilar pode ser obtida também para os falecidos. Recordá-los na celebração eucarística, rezar por eles, para que o rosto misericordioso do Pai os liberte de qualquer resíduo de culpa e possa abraçá-los na beatitude sem fim.


(Informações obtidas em: Misericordiae Vultus (Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia) e Carta do Papa Francisco, de 1 de setembro de 2015, com a qual se concede a indulgência por ocasião do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.)

Locais de peregrinação na Forania Imaculada Conceição
Capela da Divina Misericórdia de Martinho Prado
Santuário Santa Rita de Cássia de Mogi Guaçu
Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus de Aguaí

Calendário do Ano Jubilar na Forania

- 16 de dezembro de 2015 – Abertura do Ano Jubilar na Forania – Martinho Prado
- 19 de dezembro de 2015 - Abertura da Porta Santa no Santuário Santa Rita
- 20 de dezembro de 2015 - Abertura da Porta Santa na Matriz do Senhor Bom Jesus

2016

- Confissões nas Paróquias:

Santa Teresinha do Menino Jesus - 19:30 – 12 de fevereiro
São Judas Tadeu - 9:00 – 15:00 – 19:30 – 16 de fevereiro
São José de Estiva Gerbi – 15:00 e 19:30 – 18 de fevereiro
Nossa Senhora de Fátima - 19:30 – 19 de fevereiro
Quase Par. N. S. Perpétuo Socorro - 19:30 – 19 de fevereiro
São João Batista - Itaqui – 19:30 – 23 de fevereiro
São Pedro Pescador - 15:00 – 19:30 – 23 de fevereiro
São Benedito – Aguaí - 23 e 25 de fevereiro
Nossa Senhora do Rosário - 15:00 – 19:30 – 25 de fevereiro
Nossa Senhora Aparecida - 19:30 – 25 de fevereiro
Nossa Senhora das Graças - 19:30 – 26 de fevereiro
Santa Edwiges - 15:00 – 19:30 – 29 de fevereiro
São Benedito – Mogi Guaçu - 19:30 – 1 de março
Santa Teresa d’Ávila - 15:00 – 19:30 – 1 de março
Senhor Bom Jesus – Aguaí - 1 e 3 de março
Santo André - Martinho Prado - 19:30 – 3 de março
São José Operário – Mogi Guaçu - 15:00 – 19:30 – 3 de março

- 24 horas para o Senhor – 4 e 5 de março – locais: Matriz Nossa Senhora Aparecida; Matriz de São Judas; Santuário Santa Rita; Paróquia Santa Edwiges; Matriz Nossa Senhora do Rosário; Matriz de São Pedro Pescador; Paróquia Santo André de Martinho Prado; Paróquia São João Batista do Itaqui; Matriz de Estiva Gerbi; Matriz do Senhor Bom Jesus de Aguaí.

- Confissões nas Paróquias:

Santo Expedito - 19:30 – 8 de março
Santo Antônio - 15:00 – 19:30 – 8 de março
São Sebastião da Colina – Aguaí - 8 e 10 de março
Imaculada Conceição - 15:00 – 19:30 – 10 de março
Nossa Senhora da Luz - 15:00 – 19:30 – 15 de março
Nossa Senhora Aparecida – 19:30 – 19 de maio
Santo Antônio – 19:30 – 30 de junho
São Judas Tadeu – 19:30 – 28 de julho
- Jubileu da Família – 26 de agosto – 19:30 – Martinho Prado

- Confissões nas Paróquias:

Estiva Gerbi – 19:30 – 15 de setembro
Santa Edwiges – 19:30 – 27 de outubro

- Jubileu da Juventude – 20 de novembro – Martinho Prado

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